MENINA ENCANTADA

I
Um poema faço pra ti
Pra dizer que quando a vi
Desde logo eu me senti
Por inteiro enfeitiçado
Eternamente enamorado
Ao olhar os olhos teus
Que se cruzaram com os meus
Mostrou-me menina encantada
Que tu és meu conto de fada
No olhar que tu me deu.

II
É bom sentir os teus olhos
Junto com eles o desejo
Mais o calor dos teus beijos
Que acende uma paixão imensa
Que decreta uma sentença
Onde serei apenado
Perpetuamente condenado
Sem direito de defesa
Pra te amar como uma princesa
Neste teu mundo encantado.

III
Então me encante também
Me leva pro teu lugar
Eu me deixo me levar
Para te conhecer
Pra que eu consiga saber
Quem tu és, de onde vem
Se é deste mundo ou do além
E o que tu queres comigo
E se me levares contigo
Eu me revelo também.

IV
Me conta das coisas tuas
De onde vem o teu poder
Tu precisa me dizer
Como tu consegue estar
Aqui e em todo o lugar
Sendo assim onipresente
Eu te peço novamente
Conta então só pra mim
Por que me olhas assim
Me diga se tu és gente?

V
Eu quero saber bem mais
Me conta tudo de você
Diz-me como que tu vê
Os olhos que estão te vendo
Conta-me o que estás querendo
Ao entrar dentro de mim
Olha, não é bem assim
Tu queres se adonar
Se tu quiser me ganhar
Tem também que está afim.

VI
Já que tu não me responde
Eu vou é ficar pensando
Que tu só estás me olhando
Por que não enxerga o que vê
O que me faz te dizer
O que talvez ninguém creia
Que tu és meu jato de areia
Desenhado em escultura
Com o olhar e a formosura
E os encantos de sereia.

VII
Esta menina encantada
Que encantou meu lugar
Eu consegui desenhar
Dentro da minha intimidade
Esta fada na verdade
Que eu esquecer não consigo
E alguém que eu dei abrigo
Pois com gosto brasileiro
Eu pintei no meu banheiro
Pra viver sempre comigo.

POMPEO DE MATTOS
Deputado Federal
PDT/RS


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