PDT

O Drama da Educação


Atualizado quarta-feira, 12 de agosto de 2020 às 12:54- por Israel P. Siqueira

O deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS) avalia o drama da educação e da saúde, em situação angustiante com o cenário de incertezas que o Brasil vive, agravado pela pandemia e falta de decisões do governo. Na opinião do parlamentar, a educação deve melhorar muito porque ela é o exemplo. “As palavras convencem e o exemplo arrasta, ” disse.

Sem ministro da educação

Pompeo de Mattos questiona: “como é que nós estamos preocupados com a educação, se nós nem ministro da educação temos? ” E responde: “quando tivemos um, era da Colômbia, como se não tivesse, um brasileiro para o cargo, tivemos que importar um. Equívoco, deu errado. ” Na avaliação do congressista, “depois pegamos outro que não tinha nada a ver com a educação, inclusive lhe faltava educação, que era o Weintraub, um mal-educado, agora temos um outro que não conseguiu assumir ainda. Então nós temos aí quase dois anos de governo e ainda não tivemos ministro da educação. Esse é o primeiro fato”.

Educação enxerga “lonjuras”

Pompeo de Mattos afirmou que “ o segundo ponto, é que quando o Parlamento aprovou o Fundeb, o quê que o governo tentou? Tentou tirar o dinheiro do Fundo para botar para ação social. Não que não seja importante a ação social, é importante, mas não para tirar dinheiro da educação. ”

Filhos melhores para o mundo

O parlamentar gaúcho que destaca que “eu sou o produto da educação”, mais do que entregar um mundo melhor para os nossos filhos, é importante que a gente entregue filhos melhores para o mundo. Segundo Pompeo, “é isso que eu desejo, mas eu não vejo uma ação concreta de cima para baixo. E claro, agora na pandemia, eu vou dizer assim, se o governo não deu prioridade para a educação; agora a prioridade é a saúde.  Temos que primeiro salvar as vidas. E na educação, o governo tinha que ter tomado algumas atitudes”.

Distanciamento Social

Precisou morrer cem mil pessoas, assinalou o congressista, “para o ministro interino da saúde, não é por inteiro, não é? Ele disse que acha que o distanciamento social deve funcionar agora. Quer dizer, mais precisava morrer cem mil? Porque só agora é que ele vai admitir que precisa manter o distanciamento social”.

Computador para crianças

Pompeo de Mattos apresentou um projeto de lei para que cada criança recebesse no Brasil um computador. “Não é caro, e não é impossível. ” O quê que se viu agora na pandemia, argumenta no parlamentar, é que quem tem condições tem um computador, tem dois, tem três. Quem não tem, que é a grande maioria, não tem computador, e quem tem computador não tem internet. Então o quê que eu propus é que cada aluno tenha um computador. ”

Exemplo de Brizola

Como Brizola fez no Rio Grande do Sul, nenhuma criança sem escola, enfatizou o deputado Pompeo de Mattos, acrescentando:  “Agora, nenhuma criança sem computador. ” E explica. Significa o quê? O Brizola fez seis mil e tantas escolas em cada linha, cada travessão, em cada rincão no Rio Grande. Depois fez o Cieps, escola em tempo integral, a Lei de Diretrizes e Bases, agora o Fundeb”.

Saúde primeiro

O deputado é favorável que “na medida do possível vá se abrindo as escolas, pode ir abrindo. Mas a saúde tem que está em primeiro lugar. Porque a criança pode ser um vetor de que onde o vírus diminuiu, de trazer uma segunda onda do vírus. Esse é o cuidado que nós temos que ter”.

Preocupação permanente

Na opinião do senador Luiz Carlos Heinze (Progressistas/RS), a educação “é uma preocupação permanente”. Ele conversou com professoras que e citou um exemplo de Santo Amaro. “Eu estava vendo aqui uma professora colocando que essas aulas online, que não chega nem a quarenta por cento, muito sério” O senador questiona: “as escolas estão preparadas para voltar as aulas? Como é que fica? Entendeu, nessa questão, então é a trama dessas crianças é ela ficar isolada, ela colocando, o que ela está ouvindo, como ela é desta área, fala com muitos professores, diretores, enfim. ” Heinze afirmou que o que está ouvindo de especialistas em educação é a preocupação de como, esse pessoal, essas crianças, como vão se preparar para reingressar na escola, tu sais do convívio, brincava com crianças do teu condômino, do teu bairro, da tua vila, onde for. Não brinca, estão isolados, com adultos aí eu tinha na escola, convivência que agora não tem. Esse problema, é sério”

Depois do isolamento

Para Heinze, é difícil enfrentar a nova situação. “Como que tu vais chegar agora e enfrentar isso aí. Nós estamos a quatro, cinco meses isolado, convivendo com adultos e bom, são vários problemas, não é recursos, recurso saíram, estão sendo liberados, tanto que nós vamos lá pegar o dinheiro e dar a merenda escolar, dar um lanchinho para os pobres da tua vila, nessas escolas que as pessoas iam para comer a merenda. As escolas por exemplo, se transformaram, então essas partes foram feitas, os recursos estão sendo liberados para o estado, para os municípios, a cabeça das crianças que é um problema, principalmente os mais jovens, pessoal do segundo grau, da faculdade já é diferente, principalmente a turma do primeiro grau, é mais complicado”, argumentou Luiz Carlos Heinze.

Fonte: Blog Edgar Lisboa.

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